O ar é o “propulsor” das asas, das fixas e das rotativas, pois o que faz com que as aeronaves voem é a diferença de pressão entre o ar que passa na parte superior e o que passa pela parte inferior das asas. A pressão na parte inferior se torna maior que a pressão na parte superior, fazendo a aeronave ir para cima.
É a densidade do ar que determina a melhor condição(atmosférica) para a realização de um vôo.
QUANTO MAIS DENSO, MELHOR!
Esta densidade pode variar em função da temperatura, pressão e umidade; geralmente nesta ordem de importância.
Temperatura – quanto mais quente; maior a dificuldade de vôo, pois na medida em que se aquecem, as moléculas do ar expandem e ficam menos compactas, tornando-o menos denso.
Pressão Atmosférica – A pressão atmosférica ao nível do mar(maior) comprime as moléculas de ar, deixando-o mais denso.
Na medida em que se sobe em relação ao nível do mar, a pressão atmosférica diminui, reduzindo a densidade do ar(moléculas mais afastadas). É por isso que as decolagens em lugares altos são operações mais trabalhosas, e requerem cuidados extras.
Umidade – O vapor de água é mais leve(menos denso) que o ar, portanto sua densidade é menor.
Resumindo, a melhor condição atmosférica para o vôo, ou seja, aquela que resulta em maior eficiência aerodinâmica, é a que envolve baixas temperaturas, altas pressões atmosféricas(nível do mar por exemplo) e ar seco.
Recomendações de segurança: os cuidados na operação da aeronave devem ser redobrados quando quaisquer destas condições forem encontradas! Temperatura elevada, operações em locais altos, muito denso.
Reduzir a carga, fazer mais uma escala para abastecimento devem ser consideradas quando necessário.
Um comentário:
gostei do post.
teria como vc me mandar essas imagens? thiago_sv12@hotmail.com
ABRAÇO!
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